findam-se as flores.
Para onde elas vão,
cheias de alegria e vivacidade?
Depois da primavera
tudo perde a cor,
se esvai com o vento
E o tempo trata de trazer
verão,
outono,
inverno,
Para a natureza dar vida
às pequenices mais bonitas do ano.
As flores
findas,
A alegria,
A vida,
Tudo que virou verde
e tratou de pousar ao chão com o soprar leve e macio do vento
Tudo reaparece,
reencanta.
E faz-nos esquecer da finitude
das cores,
das vidas,
do tempo
Pois aquilo que dá luz à vida:
materno,
natural,
trata de fazer tudo de forma nobre,
bela,
digna de lágrimas precipitantes.
Depois da primavera,
findam-se as flores.
Mas colhe-se o amor
mais generoso de todos,
aquele que pare a vida,
e aos poucos meses de idade
balbucia,
com dificuldade e brilho nos olhos
"- mãe"
Esse poema foi escrito em homenagem a todas as mães (em especial a Dulce Barata e Cristina Lydia)
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